3 coisas que você precisa saber sobre o rendimento do Tesouro Direto

A taxa Selic encontra-se no menor patamar da história, a 2% ao ano. Buscando uma rentabilidade melhor, mas dentro da segurança que a renda fixa oferece, muitas pessoas têm se interessado pelo Tesouro Direto.

O que é o Tesouro Direto

Lançado em 2002, o Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional em parceria com a Bolsa de Valores, a B3, que disponibiliza a venda de títulos públicos federais para pessoas físicas.

Opções de títulos

O Tesouro Direto conta com diversas opções de títulos, com diferentes datas de vencimento e taxas. Todos com liquidez diária. Quanto à rentabilidade, os títulos podem ser:

Prefixados

É para metas de médio e longo de prazo. Ao comprar o título, o investidor sabe exatamente quanto vai receber no vencimento.

Dividem-se em prefixados, que pagam os juros acumulados no vencimento, e prefixados com juros semestrais, que pagam juros a cada semestre.

Atrelados ao IPCA

Ideal para metas de longo prazo. Possui rentabilidade atrelada à inflação, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Com isso, o rendimento oferecido é igual à variação da inflação somada a uma taxa prefixada de juros.

Atrelados à Selic

É indicado para a reserva de emergência. Seu rendimento é baseado na taxa Selic.

Taxas

Como dito anteriormente, o Tesouro Direto é oferecido em uma parceria do Tesouro Nacional com a Bolsa de Valores.

Com isso, ao investir nesses títulos, será necessário pagar a taxa de custódia da BM&FBovespa para cobrir os custos com sistema. É um valor fixo de 0,30% ao ano sobre o valor de cada título.

Antigamente, muitas corretoras de valores cobravam a taxa de custódia do Tesouro Direto. No entanto, a maioria já zerou essa cobrança.

Imposto de Renda

Outro ponto importante a ser destacado é o imposto de renda. Ele incide somente sobre o rendimento, e não sobre o valor total. Além disso, quanto mais tempo seu dinheiro ficar investido, menos imposto precisará ser pago. Veja a seguir:

• Até 180 dias: 22,50%;
• de 181 a 360 dias: 20%;
• de 361 a 720 dias: 17,50%;
• acima de 720 dias: 15%.

Marcação a mercado

Algumas vezes os investidores se surpreendem com a rentabilidade negativa do Tesouro Direto, sem entender como isso é possível em um rendimento de renda fixa.

Isso é provocado pela marcação a mercado, que é resultado de uma série de movimentos de negociação de investidores de compra e venda, e a queda ou alta dos juros.

Dessa forma, o título é “marcado a mercado”, ou seja, o seu valor acaba sendo corrigido conforme o preço do título naquele dia.

Assim, quando há um aumento dos juros no mercado, a remuneração desses títulos sobe, mas, por outro lado, o seu preço tende a cair. Já o contrário também é verdadeiro.

Por isso, para garantir a rentabilidade contratada no momento da compra, o recomendado é levar o título até o vencimento.

Agora que você já sabe um pouco mais sobre o Tesouro Direto, chegou a hora de se tornar um investidor. Confira aqui algumas dicas para fazer sobrar dinheiro ao final do mês e começar a investir.

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