O que e onde é melhor investir a reserva de emergência
O nome já diz tudo, a Reserva de Emergência nada mais é do que um dinheiro guardado que toda pessoa deve ter para cobrir possíveis imprevistos. Por exemplo, uma demissão inesperada, gastos extras com saúde, danos materiais e outros problemas podem acontecer com qualquer um.
A Reserva de Emergência serve para enfrentar todas essas dificuldades, sem passar por apuros ou recorrer a empréstimos bancários, o que implica pagar juros altíssimos. Ela também é útil para aproveitar as oportunidades e economizar.
Imagine que você quer comprar uma geladeira e está com um desconto incrível de 30%, mas apenas para pagamento à vista. Caso você tenha o dinheiro disponível, vai conseguir fechar um ótimo negócio.
Neste post, falaremos sobre como calcular e onde é melhor investir esse “seguro”.
Como calcular a Reserva de Emergência?
O ideal é que a Reserva de Emergência sirva para cobrir os seus custos mensais de 6 meses a 1 ano. Por isso, é importante calcular o quanto você gasta e quais são as suas necessidades básicas para viver.
Liste todos os gastos fixos, como:
- Aluguel;
- Impostos;
- Contas de telefone, internet, água, luz e gás;
- Entre outros.
Inclua também despesas com:
- Combustível;
- Transporte;
- Alimentação;
- Remédios;
- E outras coisas que podem variar.
Vamos exemplificar que, após somar tudo isso, seu custo de vida no mês é de R$ 3 mil, basta multiplicar esse valor por 6. Ou seja, a sua reserva de emergência precisa ser de R$ 18 mil.
Qual o melhor investimento?
Como a reserva é usada em casos mais urgentes, o ideal é que o dinheiro fique em uma aplicação segura, com baixa volatilidade e que possa ser resgatada rapidamente, ou seja, com alta liquidez.
Apesar de ser uma aplicação que atende esses requisitos, a caderneta de poupança não é indicada para montar a reserva de emergência. Isso porque, com a taxa Selic atual de 4,25% ao ano, seu rendimento fica abaixo da inflação, o que significa perder o poder de compra ao deixar o dinheiro lá.
As melhores opções estão na renda fixa por meio do Tesouro Selic, CDBs, LCA e LCI de liquidez diária
1. Tesouro Selic
O Tesouro Selic é o título público mais conservador do Tesouro Direto, mais seguro até que a própria poupança, já que é emitido pelo Governo Federal.
Com pouco mais de R$ 100 já é possível investir no Tesouro Selic. O seu rendimento acompanha a taxa básica de juros, a Selic. Ele possui liquidez diária e o dinheiro fica disponível na conta do investidor já no dia seguinte à solicitação de resgate (D+1).
2. CDBs
Os Certificados de Depósitos Bancários são outra forma de construir uma reserva. Para isso, é importante observar se possui liquidez diária, pois alguns não permitem o resgate antes do vencimento.
Outro ponto a considerar é a sua rentabilidade. Ele deve oferecer um retorno de, pelo menos, 100% do CDI, taxa que acompanha a Selic.
Outra vantagem do CDB é que investimentos de até R$ 250 mil por CPF são cobertos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), em caso de falência da instituição emissora.
3. LCIs e LCAs
As Letras de Crédito Imobiliário e Letras de Crédito Agrárias também são títulos de renda fixa. Assim como os CDBs, possuem garantia do FGC, mas têm uma diferença, são isentas de Imposto de Renda.
Para saber mais sobre esses e outros investimentos, não deixe de conferir o nosso site. Lá você encontra dicas e informações sobre como cuidar melhor do seu dinheiro.